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quinta-feira, 25 de junho de 2015

CONFLITO RELIGIOSO OU CONFLITO ENTRE RELIGIÕES?

No Líbano o Islão luta contra os cristãos marronitas; em Israel, contra os judeus; em Caxemira contra os hindus; na Nigéria, contra os cristãos católicos e os protestantes; na Somália e no Sudão, contra os cristãos evangélicos; na Etiópia, contra cristãos coptas; no Báltico e na antiga União Soviética, contra os cristãos ortodoxos; no Paquistão, contra a pequena minoria cristã; na Indonésia, contra os cristãos timorenses; na Europa e na América, contra cristãos, os judeus e os secularistas (Louis Pojman; p30)[1]

Este parágrafo parece tendencioso na medida em que demonstra uma unilateralidade dos conflitos até aqui considerados como “religiosos”. Mas serão eles efetivamente religiosos? Penso que não, ora vejamos.

A luz da gramática da língua portuguesa, a frase: “conflitos Religiosos” é bastante contraditória. O termo conflito é o substantivo e o religioso é o adjetivo, portanto a variável que caracteriza o significado dos substantivos. Em suma a frase remete-nos a um conflito que assume características religiosas, enquanto a ideia é fazer entender que trata-se de um conflito protagonizado por religiões. Então o que é ser religioso?

Conforme o Dicionário Michaelis, religioso é um termo Pertencente ou relativo à religião: Ensino religioso. Que procura viver de acordo com os preceitos da religião. Sagrado, santo. Ascético, místico. Austero, profundo. Escrupuloso, exato, pontual, observador, fiel.  Aquele que teme a Deus e procura fazer a sua vontade.

Chegando a esta parte volto a fazer a mesma questão: São os conflitos religiosos?


[1] Um excerto retirado do livro intitulado “ terrorismo, direitos humanos e a apologia do governo mundial

 VOCÊ SABIA?


Que em muitos países muçulmanos, como no Irão e na Arabia Saudita, se alguém se converter a outra religião, por exemplo ao cristianismo ou à fé bahá’í, essa pessoa será executada, assim como o agente que funcionou como instrumento da conversão?


segunda-feira, 22 de junho de 2015

A PALAVRA

Eu nasci antes dos homens (era verbo e o verbo se fez homem), e depois com os homens, entretanto, há muitos anos. Sempre caminhei junto ao homem, sem eles eu não existiria e sem mim eles não se comunicariam, na verdade somos dependentes um do outro incondicionalmente.

Eu posso ser expressa através de varias maneiras, pela voz, pelos desenhos, pelos gestos e muito mais. Eu sou e existo em tudo quanto é canto. Eu sou todo o comportamento teu. Obrigado por me tornares explicito neste mundo em que muitos preferem ser implícitos comigo.



Nostalgia_Poemas from Rogério Marques Júnior

sábado, 13 de junho de 2015

RESUMO DO FILME "O ABUTRE": Recomendado para os jornalistas

O Abutre, com título original: Nightcrawler é um filme policial americano com drama e suspense,   escrito e dirigido por Dan GilroyJake Gyllenhaal é o protagonista do filme, que na peça identifica-se por Louis Bloom. Foi lançado em 17 de Outubro de 2014 pela Open Road Films e conta a história de um jovem que, depois de tantas tentativas de entrar pelo mundo de emprego formal, decide enveredar pelo jornalismo criminal independente. Para tal, Louis Bloom corre, diariamente, em busca de registar crimes e acidentes a fim de vender para os veículos interessados.


sexta-feira, 5 de junho de 2015

NOVOS MEDIA E AS RELAÇÕES EXTERIORES

O advento dos novos Media alterou praticamente todos os aspectos da nossa sociedade. E, a política externa não fica para trás. Actualmente acostumamo-nos a receber notícias e comentários a partir de novas fontes – o espaço virtual em forma de tweets, atualizações do Facebook, blogs, etc. - Além da media tradicional. Isto implica menos controlo sobre o fluxo e fonte de informação.

O jornalismo cidadão está tomando destaque e fazendo passos na nova paisagem da media. Com isso, o acesso à informação tornou-se mais fácil, especialmente em países onde a Internet não é restrita. Isto significa que os países também têm que mudar a maneira como eles se relacionam com outros países.

Claro que houve efeitos negativos. Mas, também temos visto alguns dos principais desenvolvimentos e melhorias em termos de resposta aos desafios que se abatem sobre a humanidade nesta era digital. As Relações internacionais mudaram com o aparecimento de novos meios de comunicação. Essas mudanças trouxeram campanhas hashtag que transcenderam as fronteiras e a burocracia.

Um bom exemplo de lembrar é a ameaça à segurança e ao terrorismo colocada pelo Boko Haram na Nigéria. Quando esses terroristas sequestraram mais de 200 alunas a campanha #BringBackOurGirls ecoou dentro e fora da Nigéria, incluindo o envolvimento de Michelle Obama, a primeira-dama dos Estados Unidos da América. Se novos meios de comunicação, em forma de tweets e hashtags, levam a soluções é outra questão. Mas é óbvio que a diplomacia na era digital tornou-se globalizada.

O activismo em Direitos humanos do grupo de blogueiros “zona 9” (que atualmente estão detidos e prestes a enfrentar julgamento na Etiópia) tem sido fundamentais para chamar a uma postura sólida da comunidade internacional em garantir a democratização e a liberdade de expressão para impulsionar o desenvolvimento na Etiópia.

O uso de blogs como uma ferramenta para destacar uma questão de interesse nacional e chamar a atenção da comunidade de agir é um indicador da crescente influência da mídia social em política externa. Esse é o poder do poder na era digital. A velocidade com que a informação é difundida é mais significativa do que a mídia tradicional.


O uso dos Media sociais para campanhas contra a injustiça e a corrupção continua a desempenhar um papel fundamental na sua erradicação. Pode não haver resposta imediata a estes problemas sociais globais, mas um pouco de persistência, por parte dos activistas, pode gradualmente trazer a mudança que queremos ver. A medida em que as informações estiverem postadas online nas redes sociais transformam-se em uma génese de uma melhor aplicação da política externa.

Adaptado por Rogério Marques do Autor Charles Mensah - blogueiro baseado em Gana. 

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