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segunda-feira, 16 de abril de 2018

IGUALDADE: Uma utopia que só a morte supera

A vida dá-nos, muitas vezes, dois extremos. Ali ou aqui. No urbano ou no rural. Pobre ou Rico. Branco ou Negro. Alto ou baixo. Homem ou Mulher... são extremos que para mim complicam a ideia de igualdade. A discussão sócio-político do conceito adiciona-lhe mais um termo: “oportunidade” ficando, portanto, “igualdade de oportunidade”. Ainda assim, basta olhar para aqueles extremos que nos dividem para começar a questionar, também, a ideia de “igualdade de oportunidades”.
É uma agenda que foi incluída nas nossas lutas graças aos ventos franceses. É bonito quando ouço alguém a dizer que luta para garantir maior “igualdade de oportunidades”. Esta causa está, quase sempre, relacionada a ideia de “gênero” que, por sua vez, segmenta a sua atenção à “mulher” como que o elo mais fraco, que precisa de ser empoderada para, por si, conquistar e exercer a ocupação de espaços (?).
Quem nunca, depois de ter ficado a vida toda na zona urbana, reclamou das ausências de certos recursos quando viaja à uma zona rural? Quem nunca, com o seu conhecimento comprovado, chumbou a uma vaga por ser negro ou não ter tido dinheiro para “comprar a vaga”? Quem nunca, pela sua condição física, foi limitado a aceder alguns serviços? Quem nunca, pela sua indumentária pobre, lhe foi violado um direito?
Será que existem diferentes níveis de igualdade do qual defendemos? Será que, por viver na zona rural, por exemplo, devo merecer uma educação pobre, um hospital pobre, vias de acesso pobres, etc.? Será que, por ser mulher e viver na zona rural, estou condenada a ser uma eterna agricultora? Como falar em igualdade se a sociedade, ela própria, já estratifica as camadas sociais: os pobres, a classe média e a classe alta? A sociedade ainda vinca-se de limitar os recursos em função da classe social do indivíduo, isto é, dá ao pobre o que é para o pobre, ao médio o que é para o médio, ao rico o que é para o rico.
Como é que os pobres podem transitar à camada de “ricos”? Quando é que a sociedade será feita apenas de ricos? (risos). Defende-se, e eu também, que a educação é o factor determinante para a ascensão socioeconómico do indivíduo. Um fator que pode conduzir-nos à mudança da situação de pobreza que nos limita e agudiza a nossa desigualdade. Só não sei se é com o tipo de educação que vejo que, de facto, se vai mudar o cenário...
PS: Estou só a pensar alto... só a pensar




Rogério Marques Júnior

domingo, 13 de setembro de 2015

CRISE DA CIDADANIA E O PAPEL DA ESCOLA

A cidadania é a responsabilidade perante nós mesmos e perante os outros. Uma responsabilidade que se adquire pela consciência de deveres e direitos que nos impulsiona à solidariedade e à participação. A cidadania é o sentido de comunidade e de partilha. É insatisfação perante a injustiça passada pelo nosso semelhante. É a vontade de aperfeiçoar, de servir, de realizar. É espirito e capacidade de inovação de audácias de riscos. É o bom pensamento transformado em ação e a ação assente na reflexão.

Para atingirmos este nível em uma comunidade qualquer, invoca-se a intervenção da educação, aquela da escola, pois é lá onde tudo começa. A escola deve tornar os seres humanos mais livres e mais cultos, mais abertos a críticas, mais altruístas a causas nacionais e mais aptos a imaginarem o futuro. Ela, definitivamente, deve procurar formar um homem de visão.

É na escola onde ganhamos o sentido de que somos cidadãos pertencentes a uma comunidade democrática, viva, em transformação, herdeira de uma história, de uma cultura e de uma língua. A educação ensina-nos a situarmo-nos no mundo, assumindo-nos como cidadãos do universo, preocupados com o que se passa a nossa volta e mobilizados para as grandes questões da atualidade nomeadamente:

1.     A defesa do planeta e do meio ambiente
2.    Os direitos humanos
3.    A igualdade entre as mulheres e os homens
4.    O respeito pela diversidade cultural, religiosa, orientação sexual, etc
5.    O combate contra a exclusão
6.    O racismo
7.    A xenofobia

Reafirmo! É na educação onde tudo começa e tudo se prepara. É na edução que se ganha consciência de que a própria educação é um processo inacabado. É com a educação que aprendemos a estar atentos, ao que muda, aptos a interpretar os sinais de transformação e sermos capazes de inovar o que já existe. Como vemos, esta educação, transmitida em sala de aulas, deve deixar de ser quadrada, deve, isto sim, começar a preocupar-se em produzir um aluno-cidadão e não um individuo passivo. 

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