As reservas naturais da África fazem-no em um continente muito atraente
para os países dependentes de matérias-primas, exemplo a China e os Estados
Unidos. Nos últimos anos, os EUA produziram uma ofensiva “comercial,
diplomática e militar” com o objectivo de aumentar sua influência no
continente.
A estratégia tem dois escopos: (1)
garantir o acesso às fontes de energia; (2)
assegurar, militarmente, as vias de transporte, permitindo a exportação das riquezas
naturais.
Washington depende das matérias-primas fornecidas pela África, como o
manganês (para produção de aço) o cobalto e o cromo (para as ligas, sobretudo
na Aeronáutica), o ouro, o antimônio, o flúor e os diamantes industriais.
Zâmbia e Zaire têm metade do cobalto do planeta; 98% das reservas mundiais
de cromo estão no Zimbábue e na África do Sul, tal como concentram 90% das
reservas de metais da platina.
Mas o petróleo é a grande questão. A África Subsaariana produz mais de
4bilhões de barris por dia. A Nigéria é o principal produtor africano, seguido
por Angola. O Sudão passou a exportar quando conseguiu um acordo de paz que
encerrou mais de 40 anos de conflito no sul do país. E a Guiné Equatorial, com
reservas recém- descobertas sob seu litoral, pode se tornar até 2020 o terceiro
produtor africano de petróleo bruto.
Calcula-se que, nos próximos dez anos a produção petrolífera da África
Subsaariana dobre, atingindo 10 milhões de barris ao dia. Durante esse período,
o continente deve-se tornar depois do Oriente Médio, a segunda maior fonte de
petróleo dos Estados Unidos. Atualmente, os Norte-americanos importam 25% do petróleo
região.
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