Moçambique vai conhecer no
próximo quinquénio uma nova estrutura governativa que, apesar da mesma cor política,
aparenta, através dos discursos apresentados no âmbito da investidura do mesmo,
ser um governo inovador na medida em que este traz novos elementos que se transladados
do campo teórico para prático poderão, entretanto, mudar radicalmente (para
melhor) o nosso país.
Já imaginaram um estado
intolerante à corrupção, nepotismo,
clientelismo e favorismo? E com uma administração pública que paute pelo profissionalismo e mérito? (Ideologias do novo presidente da república, Filipe Nyusi) Seria,
simplesmente, uma maravilha… infelizmente, isso não passa de uma utopia (intuição minha).
Se estas aspirações não pararem
apenas no papel, entraremos num novo paradigma que se vai chamar “mudança” no
verdadeiro sentido do termo – “a força da mudança”.
Mudar envolve, necessariamente,
(A) capacidade de compreensão e (B) adopção de práticas que concretizem o desejo de transformação.
Isto é, para que a mudança aconteça, as pessoas precisam estar sensibilizadas
por ela – devemos todos ter uma consciência que nos leve até lá.
Este processo social tem,
frequentemente, causado nas pessoas um sentimento defensiva, com temor ou rejeição, na
maioria das vezes. Mesmo pessoas mais esclarecidas e actualizadas revelam-se
surpresas com as mudanças sociais, políticas, económicas, tecnológicas,
culturais, ecológicas, etc., que acontecem ao longo da vida. Essas transformações fazem com que a
vida não seja um caminho linear.
Como podemos ver, de forma
breve, o facto do Actual Governo ter apontado elementos como a) corrupção, b) nepotismo, c) clientelismo,
etc., no seu discurso de investidura, leva-nos a concluir que este tem (A) capacidade
de compreensão dos reais problemas da nossa sociedade, mas, não sabemos
se este terá a capacidade de (B) adopção de práticas que concretizem o desejo de transformação.
PERGUNTAS PARA A REFLEXÃO E INVESTIGAÇÃO
1. Acha que os novos pilares
da administração pública (profissionalismo, meritócracia)
serão tomados em conta? Quem deve instigar?
2. Será que estes elementos são
realmente novos? Se não forem, porquê terão falhado?
3. O facto de o Nyusi ser
Presidente da república e Guebuza presidente da Frelimo, não poderá influenciar
para o cumprimento das ideologias do primeiro?
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