
Este
último, a escrita, tem ganhado contornos alarmantes, porque muitos são os
usuários “ignorantes da escrita” no
grau superlativo absoluto sintético, pois, visível é a substituição de certos
grafemas pela fonologia das mesmas – saindo da denotação para a conotação das
palavras durante os “posts” – que estes vão expressando em formato dos seus
pensamentos nos seus “timelines” das
redes sociais (Facebook, Twitter, Linkedin, etc).
Sempre
que me apetece, tenho passeado em alguns perfis de certas pessoas com um grau “académico”
apreciável, a fim de ver o que e como estes escrevem. Surpreendentemente,
encontrei publicações, respectivamente, escritas: “Xtwu çem preocupasão”, olah, kro,
fejtjarmj, gud, uceh, etc !!! O que é que te vem à cabeça em termos de
significado quando olhas para isso? Complicado nem? Fiquei curioso em ver os
comentários, e mais uma surpresa tive, porque na tentativa de correcção, os
ignorantes da escrita socorriam-se em afirmar que em “Redes Sociais”, cada um tem a liberdade de expressar o que quer e
como quer, isto é, não existem extremos que norteiam, ontologicamente, os
indivíduos dentro destas plataformas.

Em minha
opinião, penso que as redes sociais deviam criar algum tipo de programa detector
de erros ortográficos que impeça a sua publicação; é necessário que exista uma
política de idade para a utilização destas tais redes, visto que um grande
número de menores utiliza este aparato de forma irresponsável e inconsciente
sendo, facilmente, influenciados (positivo ou negativamente) pelas coisas que
lá vêem. Resultado dessa lacuna é a defeituosa educação que estas poderão
adquirir, correndo assim o risco de um futuro académico “perdido”.
Ademais,
se considerarmos as redes sociais como uma espécie de rede que controla as
atitudes do homem, então é fundamental que tenhamos em mente que, a nossa
personalidade na medida em que cometemos atitudes medíocres entra em jogo com a
possibilidade extrema de falência.
PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
- Será que estes usuários têm, em seus aparelhos, os teclados com as respectivas letras? Se têm, então porquê insistir nesta abreviatura informal?
- Terá, esta prática, influência para a vida académica dos protagonistas? Em que medida?
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