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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

UMA NOVA LINGUA(GEM) ESTÁ POR VIR

Como um daqueles antigos profetas previram as coisas futuras que estão actualmente acontecendo, quero também arriscar o meu raciocínio, se calhar lógico, prevendo as coisas que ultimamente vem surgindo na nossa sociedade global com maior enfoque as redes sociais que tem conseguido roubar maior parte do nosso tempo e não só. Dou votos positivos e meritórios ao aparecimento destas redes cibernéticas que em muito tem nos ajudado, desde o envio de simples mensagem até aos documentos mais complexos. Esta invenção é mesmo fantástica, o homem conseguiu reunir num só sistema a tricotomia que antes estava separada – áudio, imagem e da escrita.

Este último, a escrita, tem ganhado contornos alarmantes, porque muitos são os usuários “ignorantes da escrita” no grau superlativo absoluto sintético, pois, visível é a substituição de certos grafemas pela fonologia das mesmas – saindo da denotação para a conotação das palavras durante os “posts” – que estes vão expressando em formato dos seus pensamentos nos seus “timelines” das redes sociais (Facebook, Twitter, Linkedin, etc).

Sempre que me apetece, tenho passeado em alguns perfis de certas pessoas com um grau “académico” apreciável, a fim de ver o que e como estes escrevem. Surpreendentemente, encontrei publicações, respectivamente, escritas: “Xtwu çem preocupasão”, olah, kro, fejtjarmj, gud, uceh, etc !!! O que é que te vem à cabeça em termos de significado quando olhas para isso? Complicado nem? Fiquei curioso em ver os comentários, e mais uma surpresa tive, porque na tentativa de correcção, os ignorantes da escrita socorriam-se em afirmar que em “Redes Sociais”, cada um tem a liberdade de expressar o que quer e como quer, isto é, não existem extremos que norteiam, ontologicamente, os indivíduos dentro destas plataformas.

Como devem ver, há uma nova língua sendo normalizada – pelo menos ao nível virtual - e que em breve passará a ser usada (risos... intuição minha), com que então me digam: Que tipos de académicos esperamos futuramente? Reflictamos todos!

Em minha opinião, penso que as redes sociais deviam criar algum tipo de programa detector de erros ortográficos que impeça a sua publicação; é necessário que exista uma política de idade para a utilização destas tais redes, visto que um grande número de menores utiliza este aparato de forma irresponsável e inconsciente sendo, facilmente, influenciados (positivo ou negativamente) pelas coisas que lá vêem. Resultado dessa lacuna é a defeituosa educação que estas poderão adquirir, correndo assim o risco de um futuro académico “perdido”.


Ademais, se considerarmos as redes sociais como uma espécie de rede que controla as atitudes do homem, então é fundamental que tenhamos em mente que, a nossa personalidade na medida em que cometemos atitudes medíocres entra em jogo com a possibilidade extrema de falência.
                                                                                 
PERGUNTAS PARA REFLEXÃO

  1. Será que estes usuários têm, em seus aparelhos, os teclados com as respectivas letras? Se têm, então porquê insistir nesta abreviatura informal?
  2. Terá, esta prática, influência para a vida académica dos protagonistas? Em que medida?

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