Na sua obra “indignez-vous”, o diplomata franco-alemão, Stéphane
Hessel diz que a indignação fortifica a esperança e conduz ao engajamento e à
resistência contra as desigualdades sociais, o desemprego, a pobreza e todas
outras formas de discriminação e de injustiça.
Esta é uma responsabilidade de todos enquanto indivíduos. Aos
jovens, particularmente, Hessel encoraja que estejam engajados em causas comuns
e que não se façam indiferentes perante casos de anomalias sociais.
Nesta linhagem, no recente Painel de Monitoria do Diálogo para
Paz, académicos e activistas sociais defenderam, em uníssono, que está na hora
de o povo moçambicano levantar-se contra todos os males.
Para a presidente da Liga dos Direitos Humanos, Alice Mabota, “no
dia em que toda a gente paralisar as actividades no país, a guerra vai acabar,
e em Moçambique quem pode fazer a mudança é a juventude”.
O jornalista Salomão Moyana diz que o povo moçambicano deve deixar
de ter medo de pensar o país que seu. Por sua vez, o economista Roberto Timbana
explicou que “uma luta exige muita entrega, organização e sacrifício”. Por
isso, no entender da Fátima Mimbirre, é preciso que sejamos obreiros da paz e
da mudança que queremos ver.
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