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quinta-feira, 16 de junho de 2016

CAMINHOS DO JORNAL SAVANA (Documentario) - Moçambqiue


Conheça os passos do primeiro semanário privado de Moçambique nascido em 1994. Esta curta-metragem é a primeira a ser produzida desde que aquele Jornal de referência Nacional e Internacional surgiu. 

De lá passaram e trabalham ilustres figuras do Jornalismo Moçambicano. Só para citar alguns exemplos: Carlos Cardoso, Salomão Moyana, Tomás Vieira Mário, Fernando Lima, Francisco Carmona, etc.


É uma iniciativa de 7 estudantes de Licenciatura em Jornalismo da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane como parte da componente avaliativa da Disciplina de Televisão.



sexta-feira, 20 de maio de 2016

A ECONOMIA DE MOÇAMBIQUE PODE TER SIDO "ASSASSINADA"


Trecho do documentário Zeitgeist Addendum. John Perkins, ex-agente da CIA e autor do livro "Confissões de um Assassino Econômico", fala de como funciona a tática de guerra econômica usada para subjugar nações.

O que eles fazem é simples: Primeiro identificam um país em que haja recursos naturais por explorar, depois dão muitos empréstimos e finalmente assassinam a economia deste país colocando imposições e condições que lhes favorecem... VEJA NESTE VIDEO





sábado, 7 de maio de 2016

AGRICULTURA: NUNCA ESQUECE-LA!

O crescimento da economia moçambicana em 7 por cento no ano corrente previstos pelo Governo caiu por terra. Neste ano, de acordo com a ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT a nossa economia poderá crescer apenas 4,8 por cento, o mais baixo crescimento dos últimos 15 anos.

A mesma fonte argumenta que a taxa de crescimento da economia moçambicana está a baixar desde o ano passado e garante que esta tendência irá manter-se ao longo dos próximos anos, sobretudo devido a problemas no sector da agricultura.

Onde é que está o debate sobre a agricultura? Esquecemos o seu contributo para a nossa economia? Ou as descobertas dos novos recursos minerais tornaram-nos cegos relativamente às questões agrícolas? Por favor, lembremo-nos que, quase metade do território moçambicano (45%) tem potencial para a prática da agricultura, todavia 80% da agricultura praticada é de subsistência.

É certo de que os recursos minerais recém-descobertos vão desempenhar um papel importantíssimo para o crescimento da nossa economia. Mas é preciso acautelarmos as paixões para não nos cegarmos e deixarmos para o segundo plano outros sectores importantes. Pelo menos, neste momento em que moçambique só poderá exportar, por exemplo, o gás natural a partir de 2021 convém não relegar ao esquecimento a agricultura, sector em que maior parte dos moçambicanos (cerca de 68%) trabalha.

Sabemos que os trabalhadores deste sector é que inegavelmente podem garantir a segurança alimentar e o aumento da exportação e a sua consequente redução das importações. Mas estes continuam a ser os que auferem os piores ordenados no nosso país e, de forma recorrente, recebem os menores “aumentos”. No ano passado tiveram um “aumento” de 5,74% e este ano só terão 3,61%.

Se o país quiser crescer economicamente e garantir bem-estar para todos os moçambicanos deve investir na agricultura, porque esta tem o potencial para impulsionar o desenvolvimento de outros sectores. Até porque, a economista Luísa Diogo diz que investir na agricultura significa desenvolver melhores sistemas de água, da rede de estradas, de comunicações, educação, saúde e das próprias políticas agrárias que lhe são aplicadas.


É possível que moçambique seja um actor importante no sector agrário local, regional e internacional. É possível não depender dos outros para termos tomate, cebola, mandioca, etc. É possível garantirmos a segurança alimentar para os nossos irmãos. É possível exportarmos mais e importarmos menos. Sou optimista, mas é preciso haver do vosso lado um compromisso sério e sair desta zona de conforto que nos afunda cada vez mais.

terça-feira, 26 de abril de 2016

SITUAÇÃO DO CASAMENTO PREMATURO EM MOÇAMBIQUE

Moçambique está entre os países mais afectados pelos casamentos prematuros, atendendo os dados relacionados com a proporção de raparigas com idades entre os 20-24 anos que se casaram enquanto crianças, isto é, antes dos 18 anos de idade. A maior parte destes casamentos são de facto uniões, mais do que casamentos legalmente registados, mas são usualmente formalizados através de procedimentos costumeiros como o pagamento do lobolo para a família da rapariga.




Assessing the impact of Social Media on Political Communication & Civil Engagement in Uganda

Happy New Year!
This year starts on a very interesting note as campaigns are underway in Uganda – as we see political leaders campaigning to stay or get into office.
Very crucial to this year’s elections is the use of Social Media platforms for mobilization of voters and hopefully votes. 

I have been asked so many times – will this be Uganda’s first social media election? And I always want to ask – ‘What is a Social Media Election’?  In 2011, there were a handful of young people on Twitter and Facebook that talked about the elections. I remember the hashtag for Election day and period was #UgandaVotes. This election period #UgandaDecides is the go to- hashtag.  On a good day, there will be about 1000 tweets sent out with the hashtag.

The various Presidential Aspirants have got their own for their campaign activities: Amama Mbabazi is using#AmamaTrail and #GoForward2016. Dr Colnel Kizza Besigye’s team is using #WesigeBesigye. The incumbent President Yoweri Museveni is using #VoteSevo and #SteadyProgress.  The other presidential aspirants are not that visible online.

That said: Has Social Media had an Impact on Political Communication & Civic Engagement in Uganda? Yes it has. We have seen quite a lot of it in this election period. Will Social Media be able to ‘deliver victory’ in the coming elections – I am not so sure about that, it depends on who you are talking to and how one is able to measure the impact . However the truth is – ALOT has changed since 2011. There is a lot more use of Social Media Platforms by both the citizenry and the politicians.
A couple of great authors brought together by Konrad Adeneaur Stiftung have put together a timely publication titled : Assessing the Impact Of Social Media on Political Communication and Civic Engagement in Uganda – this I believe is just the beginning of the conversation of the good that Social Media is able to bring to our community.  You can download a copy of it here : [I feature in there somewhere] and let us get this conversation started. Assessing the Impact of Social Media


FROM: http://ruthaine.com/2016/01/assessing-the-imapct-of-social-media-on-political-communication-civil-engagement-in-uganda.html


Congrats to friend of mine Ruth Aine! 


quarta-feira, 6 de abril de 2016

COMO A IMPRENSA TRATOU A MULHER NO DIA 7 DE ABRIL DE 2015?

O presente trabalho pretende estudar o tratamento que a mulher tem na imprensa diária de Moçambique no dia 7 de Abril de 2015, dia da mulher moçambicana. Sem querer ser conclusivo neste tópico diverso, pautou-se por escolher apenas um dia de análise, aspecto consequente do tempo da pesquisa, o aspecto referente ao tempo de pesquisa não compromete o carácter de ser representativo do trabalho nem os objectivos aqui pretendidos.

A pergunta orientadora é: de que forma a Imprensa Diária moçambicana tratou a mulher no dia 7 de abril do ano 2015? Para tal, se adianta em forma de hipóteses algumas ideias; h1). Por se tratar do dia 7 de Abril, a mulher ganha maior visibilidade na imprensa diária em todas as temáticas; (h2). A imprensa diária exalta o acto comemorativo per si e deixa de relatar os problemas referente a género.


Desejamos ao leitor, uma óptima leitura!

#Mulher #7deAbril #Diadamulhermoçambicana




segunda-feira, 28 de março de 2016

DEPENDÊNCIA DE MÉDICOS ESTRANGEIROS DEVE SER COMBATIDA

A Ordem dos Médicos de Moçambique referiu-se em um relatório, que na província da Zambézia só há um médico para cada 30 mil habitantes, isto é, a província está dependente de profissionais estrangeiros e há uma grande falta de especialistas. Actualmente, os pacientes com doenças consideradas graves são transferidos para os hospitais centrais da Beira, de Nampula e de Maputo.

 
Vale a pena lembrar que vivem um pouco mais quatro milhões de pessoas na província central da Zambézia, mas só existem 165 médicos, 35 dos quais são estrangeiros. Dos restantes 130 nacionais, apenas cinco são especialistas nas áreas de medicina dentária, pediatria e psiquiatria, e apenas um é cirurgião.

O número é insuficiente para cobrir a procura. Estamos, infelizmente, com um rácio superior a um médico para 30 mil habitantes. Era, no meu ponto de vista, ideal que este número fosse inferior a pelo menos 5 mil habitantes.

Este cenário leva-me a pensar que a qualidade de prestação dos serviços nesta província só é maior quando diminui o número de utentes por médico. Mas isso, no contexto moçambicano parece uma utopia, porque num universo de 30 mil pessoas a probabilidade de redução de utentes por médico pode não ser tão significante como se pensa.

Esta é uma oportunidade ímpar para as instituições começarem a pensar de forma comprometida na necessidade de formação de mais médicos nacionais, não só generalistas, mas também especializados em diversos ramos de saúde porque tal como a Zambézia, outras províncias não tem médicos suficientes para responder ao número da população.

É verdade que numa primeira fase vão ser necessários médicos generalistas, mas depois vamos de médicos especialistas: Mais ginecologistas e obstetras, mais cirurgiões, mais pediatras, mais dermatologistas, mais oncologistas. Este é um processo contínuo e que as instituições vocacionadas devem encarar, reafirmo, com muita seriedade.


Aos estudantes de medicina é preciso deixar de preferir trabalhar apenas nas grandes cidades, porque o que se tem notado é um número asfixiante de recém graduados em medicina geral ou não preferindo trabalhar nos centros urbanos a suburbanos. Pois, enquanto houver um défice de “recursos humanos” – resultante desta centralização - os serviços de saúde ficarão aquém do desejado.

sábado, 26 de março de 2016

"Anualmente reprova um estudante por plágio na disciplina de Metodologia de Investigação Cientifica"


O plágio em trabalhos de culminação de curso – uma prática pouco ética – em universidades moçambicanas tem sido um denominador quase que comum. Os estudantes na sua maioria forma-se, porém tornam-se fobicos em relação a escrita de suas monografias, o que podia ser amigo dos académicos torna-se grande inimigo. O que devia durar pouco tempo, leva mais tempo do necessitado. Tal como podemos ver, recentemente, foi publicado um estudo por Peter Coughlin que dava conta que cerca de 75% de teses nas principais universidades moçambicanas têm plágio.

Mário Fonseca, docente da Escola de Comunicação e Artes da Universidade Eduardo Mondlane

Nesta esteira conversamos com docente universitário e investigador Mário Fonseca e de lá ficamos adentro de algumas nuances que demarcam esta problemática de cabelos brancos. Nas próximas entrelinhas, Fonseca compartilha connosco a sua experiencia como docente da disciplina Metodologia de Investigação Cientifica – MIC bem como as técnicas por ele usadas de modo a controlar o nível de plágio em trabalhos realizados na sua cadeira.

Que temáticas são lecionadas semestralmente na cadeira de metodologia de investigação científica?

A primeira tem a ver com as bases de investigação em ciências sociais. Como a investigação começou a fim de compreendermos os paradigmas deste campo de estudo.

Depois evolui-se para a pesquisa em si, pensada de forma teórica, isto é, o que um pesquisador deve ter em conta para fazer a investigação. Quais são as etapas que nós precisamos cumprir para que nos considerarmos que estamos a fazer um trabalho de investigação? Como é que podemos identificar um problema científico? Estas discussões ajudam-nos a compreender o que é um problema científico e outro que não seja desta natureza até chegarmos a fase em que o estudante sabe formular hipóteses, situar o seu discurso dentro de um paradigma de pesquisa, esteja enfim habilitado a ir para o campo.

Embora não tenhamos tido tempo para que o estudante vá ao campo, temos feito um esforço para que está etapa seja praticada. O estudante recolhe informações e produz um relatório contendo a interpretação dos resultados e a sua respetiva conclusão.
De forma resumida podemos dizer que temos três etapas nomeadamente: A primeira é ensinar os estudantes como é que surgem os métodos. A segunda é aquela em que nós ensinamos a parte teórica: o que é um trabalho científico? A terceira e última é a Recolha de dados para a sua posterior interpretação em um relatório de pesquisa.

As temáticas ajudam ao estudante a compreender a importância de uma pesquisa científica?

Essa pergunta seria mais complicada se perguntasses em que medida, mas dito desta maneira, naturalmente que ajuda nem que seja em 20%.

Na avaliação dos trabalhos que recomenda aos estudantes, usa alguma técnica de deteção de plágio?

É preciso reconhecer que não é fácil controlar o plágio. Dependendo do nível em que o estudante plagia. Porque existe uma espécie de “plágio” em que provavelmente o estudante por falta de atenção deixa de referenciar, mas não sendo este um comportamento intencional. Porém atenção que este tipo de plágio, não pode ser detetado, no mesmo trabalho, mais de duas vezes.

Em segundo lugar, existe um plágio mais fácil de identificar, aquele que consiste em copiar um trabalho inteiro e ir mudando alguns aspetos aqui e acolá. Não obstante seja a coisa que menos desejo dos meus estudantes, anualmente, sem falha, reprova um estudante por plágio. E os casos que eu encontrei são os de grandes quantidades de páginas plagiadas. O estudante pega, por exemplo, a seguinte frase: “educação politécnica e a escola de trabalho em Moçambique” e troca o Moçambique por Gaza.

Agora com o advento da internet ficou um pouco mais fácil identificar plágios. Há pogramas específicos que ajudam para tal. E o que eu uso é o motor de busca Google, isto é, o trabalho de que suspeito ter algum tipo de plágio, copio os trechos e coloco-os no Google para ver a correspondência ou semelhança. Caso encontre uma correspondência igual ou acima de 50 % no sentido e na forma, este é um trabalho que nem vale a pena considerar.

Qual é a Critica que faz a iniciação científica na Escola de Comunicação e Artes?

O tempo nunca é suficiente para fazermos nada. O tempo não é suficiente para ensinar um estudante a investigar, mas o principio é que nem todos os estudante se mostraram apaixonados com o ramo de pesquisa em sim. Se os desenhadores do currículo pusessem a enfase na iniciação cientifica. Isso iria lesar os outros que estão ali mas somente querem ser apresentadores de televisão de noticiário, então é preciso colocar uma dose em tudo.

O tempo não é suficiente, mas é o tempo que temos que saber trabalhar dentro das limitações. Agora, se nós estamos num bom caminho, eu acho que nós estamos a aprender. Na minha curta experiencia na lecionação desta cadeira – Métodos de Investigação Cientifica – primeiro comecei com os trabalhos escritos apenas e depois há o problema que não conseguimos controlar em que medida é o trabalho pertence ao estudante, então introduzi a apresentação e defesa do trabalho escrito. Porquê?

Porque apercebi-me que no fim do curso. Quando os estudantes vão defender a monografia eles enfrentam mais dificuldades de apresentação e defesa. E as dificuldades, muitas vezes não porque o estudante não tem conhecimento, isto sim, porque ele nunca falou em público. Nesta lógica realizamos uma oficina de comunicação com este intuito e um pouco mais para conhecer quem são aqueles que têm inclinação para a área de pesquisa e os opostos.


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

ISSO AJUDA A EXPLICAR?


Dizem que em relações internacionais não há relações de amizade, isto sim, relações de interesse. Vejam o galardão dos Estados Unidos em apoios ao Desenvolvimento de Moçambique. Como sair dessa? Como disse Ladslau, A hipertrofia terciária é mesmo um mal para os países subdesenvolvidos

sábado, 13 de fevereiro de 2016

MOÇAMBIQUE: CONFLITO POLITICO-MILITAR OU GUERRA?

Às vezes é preciso ser preciso e dizer-se de frente que em Moçambique as coisas não estão indo muito bem. Sem querer esgotar o tema, passo em revista alguns traços que demonstram de que Moçambique e os Moçambicanos não estão em PAZ.

1.    Mortes em combates Armados em Moçambique

Os nossos Medias locais, na sua maioria, não tem sido muito felizes quando relatam o que tem acontecido nos combates entre a Renamo e o Governo (Frelimo – na linguagem do povão), ora perpetrados pelo primeiro (?), ora pelo segundo (?). Dito de outra maneira, Os jornais e as televisões independentes estão proibidos de reportar essas mortes. As televisões STV, Miramar, TIM e os jornais @Verdade, SAVANA, Zambeze e outros já não informam sobre estes “abates”.

Relatos de testemunhas oculares garantem-nos que neles há mortes e mais mortes. Conhecemos histórias de mães que não conseguem manter contactos com seus filhos militares há anos e desconhecem as causas. Provavelmente estejam mortos e as autoridades não tenham humildade suficiente de lhas dizer. São jovens que são usados como escudos para proteger aos BARRÕES de modo que continuem a roubar aos seus patrões bem como a cometerem muitas irregularidades. Em fim, os jovens Morrem e ELES continuam avante com o Colonialismo Doméstico na maneira mais crua.

Lembremo-nos dos confrontos ocorridos em 24 de Julho de 2015 na Província de Tete, posto administrativo de Zobué, no distrito de Moatize. Este ataque foi um dos marcos que levou alguns Moçambicanos a refugiarem-se em Malawi.

Momentos sucedidos a esse episódio ouvimos vozes governamentais a dizerem que o saldo daquele extermínio era de um morto e um ferido, o que veio a ser contrariado mais tarde por Afonso Dhlakama, presidente da RENAMO ao dizer que dos confrontos resultaram 45 mortos do lado das forças de defesa e segurança e nenhum dos seus. Não sabemos quem está mentir, mas certificamo-nos que houve morte(s).

Temos também assistido tentativas de assassinato a mão armada aos jornalistas considerados ameaça ao sistema bem como aos políticos. O caso de que se tem memória é do baleamento, que se pretendia mortal, do Secretario Geral da Renamo, Manuel Bissopo ocorrido no dia 20 de Janeiro de 2016.

2.  Fluxo de Refugiados


Confrontos entre homens armados da Renamo e forças governamentais leais ao partido no poder em Moçambique, a Frelimo, em Tete e Sofala já levaram mais de três mil pessoas a fugir para país vizinho, ultrapassando a capacidade dos centros de acolhimento.

Este fluxo migratório coloca um obstáculo nos recursos do Malawi numa altura em que uma das piores secas de sempre promete deixar 2,8 milhões com fome.

Quando isso aconteceu tentaram, como sempre, ludibriar o povo Moçambicano. Mas os órgãos de informação Malawianos colocaram os factos pretos no branco. Em Moçambique chamavam-lhes de “turistas”. Porque há fluxo de refugiados? Isso também é guerra.

Recentemente é que o Governo reconheceu a existência de refugiados em Malawi e  enviou uma delegação para avaliar as necessidades dos refugiados moçambicanos.
Nestas últimas duas semanas, há notícias de que os homens da RENAMO tem protagonizado ataques a viaturas civis em Muxúnguè e Maringué, centro de Moçambique causando feridos entre ligeiros e graves.




3. Agravamento da Fome

43% Das crianças de 0-5 anos sofrem de desnutrição crónica, representando quase nenhum progresso desde 2008. É a conclusão do último relatório do UNICEF sobre a situação da Criança em Moçambique. Daqui há 10 anos, como estarão e quem serão estas crianças?

Por consciência, em Fevereiro de 2008 e Setembro de 2010, as cidades de Maputo e Matola foram palco de protestos violentos contra a subida do custo de vida, protagonizados por grupos de populares. Tais protestos foram logo depois replicados em algumas outras cidades do país, mas numa dimensão bem mais restrita e rapidamente controlados pelas forças policiais.

Todo o cidadão moçambicano atento, sabe a forma anárquica de como estava a ser conduzido o nosso país naquela altura e os resultados daquelas ações até hoje nós ressentimos. São eles os magnatas da nossa economia, são eles donos de grandes projetos. Dado que o poder (de decidir, de matar, de “n”) está sempre onde há mais dinheiro, replicamos a mesma logica: Matando e roubando mais o POVO e estes por sua vez cada vez mais POBRE e sem acesso a bens básicos. Isso também é guerra.

 4.  Recessão económica;
Aqui vale a pena destacar alguns dos problemas graves de que se ressente a nossa economia: (1) Depreciação do metical, (2) Descida das exportações, (3) Aumento da dívida pública, (4) Redução do investimento estrangeiro e ajuda externa e ainda (5) desaceleração do crescimento do Produto Interno Bruto.

Como resultado: Muitas empresas estão também em crise financeira; Atraso no pagamento de Salários; Elevação do custo de vida; Migração interna; Desemprego; etc.

5.  Contrainformação - G40

Uma Contrainformação é a ação, estratégia ou conjunto de recursos que visam neutralizar os serviços de informação do campo inimigo para impedir ou dificultar seu acesso a informação verdadeira, mediante, sobretudo, a divulgação de informações falsas[1].

Uma corrente parecida foi criada em Moçambique. O jornal Canal de Moçambique (CANALMOZ) apelidou-lhes de G40, um grupo formado por indivíduos que vinham ao público através da televisão pública, numa primeira fase, discutir ideias ou transmitir informações coloridas demais para um povo que vive a preto e branco, otimistas demais para um povo “facilmente” manipulável. Praticamente, o que eles faziam era transmitir IDEOLOGIAS de uma ala com objectivos claros:

1.     Criar Amnésia a memoria dos Moçambicanos
2.    Produzir uma consciência comum e de consenso com seus ideais;
3.    Mostrar o vilão dos acontecimentos, que sempre são os outros, etc.

Um facto curioso é que a Historia mostra-nos que os Agentes de Contrainformação apenas surgem quando um país está instável ou mesmo em guerra. O seu maior objectivo é continuar a dar legitimidade de um certo grupo no poder. Para tal, eles criam teorias conspiratórias contra os que consideram INIMIGOS.
Vejamos algumas teorias de conspiração que ocorreram durante a Guerra Fria:

1.     Assassinato de Kennedy pelo escritor Mark Lane;
2. Tentativas de desacreditar Martin Luther King, Jr. através de publicações que o retratavam como um "Uncle Tom"; etc.

Dentro do nosso país, para não citar as contrainformações recentes, poço referenciar-vos a;

1.     A Falsa Confissão de Urias Simango, como tendo vendido o país, etc.
No pretérito, acompanhamos em Moçambique Mortes de académicos, jornalistas e políticos. O que nos contaram os governantes até hoje? Quando Samora Machel Morreu, o que nos contaram os governantes? São várias as conspirações sobre estes factos.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

ELES QUEREM QUE NÃO SAIBAS QUE ESTAMOS EM GUERRA

Guerra é um confronto sujeito a interesses da disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados[1] utilizando-se de armas para tentar derrotar o adversário.

Um cenário como este tem-se verificado em Moçambique há, aproximadamente, 6 anos. É um conflito assente sobre os interesses políticos, mas que depois desagua em económicos. Na época Guebuziana foram centenas de rondas em conversações entre o Governo e a Renamo para dar fim aos desentendimentos mas sem sucessos. Com o novo presidente, Nyusi, tivemos as nossas luzes verdes acesas, quando este afirmou, aquando do empossamento fazer de tudo para garantir paz e segurança aos Moçambicanos pela abertura que pretendia demonstrar nos dias posteriores. Um ano depois da sua governação, estas luzes tornam-se cada vez mais ofuscadas. Os patrões de Nyusi vivem desesperados com o amanhã. Um dia dormimos bem, Outro acordamos com notícias sangrentas dando conta que, em combates armados, morreram “X” moçambicanos. Uma total incerteza.

Nesta paisagem turbulenta há um discurso que se pretende seja universal de que o que está aqui a acontecer é um Conflito político-militar. Aos ouvidos de um leigo esta frase soa linda (risos…) mas, observando através de uma lupa, percebemos logo tratar-se de uma GUERRA, mas uma guerra geo-localizada que, pode, se não haver acordos entre ELES (Governo e a Renamo), nacionalizar-se. 

Confira abaixo alguns sinais que provam de que moçambique está em Guerra;

1.  Mortes em combates Armados;

2. Fluxo de Refugiados (Veja-se que já temos milhares em Malawi);

3.  Agravamento da Fome (Subiu para 43% o numero de crianças em Moçambique que sofrem de desnutrição crónica -UNICEF);

4.  Recessão económica;

5.  Contrainformação, os considerados G40.


Agora digam vocês, porque amenizar o termo GUERRA para CONFLITO POLITICO-MILITAR? Sejam práticos nos vossos diálogos, por favor, não queremos guerra neste País... Permitam que a nossa geração Viva em Paz... POR FAVOR.
Na próxima publicação irei detalhar cada um daqueles pontos que levantei acima. Elabo Mutchapawe




[1] FERREIRA, A. B. H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 876.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

É preciso marcar um passo HOJE


O futuro é uma palavra criada para consolar as almas sofridas e preenche-las com esperanças positivas. Mas de o que vale o futuro se nada fazes hoje? De o que vale o futuro se te guias pelo vento? De vale o futuro se não tas preparado? Futuro é uma palavra que per si não existe. Já dizia Malcom X: O futuro pertence àqueles que se preparam hoje. Visto isto à lupa percebe-se que o futuro é ilusório. Simplesmente não existe.

Cuidado quando dizes: “Amanhã farei com perfeição” enquanto repetes os mesmos erros de ontem, os mesmos vícios de ontem. Enquanto te deixas armadilhar pelas armas da distração deste mundo. Armas que tiram o teu foco e a tua “ boa“ decisão de amanhã seres melhor.

É preciso ser objetivo e seguir à risca o bom senso do teu instinto. Não te desvies. Há quem gosta que não deias atenção às coisas deste mundo, porque assim é bom para eles anarquizarem sem questionamentos dos seus “patrões” (que és tu).

Não existe futuro. Ele é um presente contínuo, o que acabaste de ler já é passado e o que vais ler é o “futuro “embora faças no presente. Vês? Não existe futuro enquanto não fazeres nada no presente. Faça alguma coisa. Deia um passo hoje. Deia um passo amanhã e depois-de-amanhã terás marcado dois passos e, talvez, chegado à alguma meta que o futuro lhe aguarda.
Votos motivacionais!  


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