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sábado, 31 de outubro de 2015

ÁFRICA, UMA TERRA ABENÇOADA PELA NATUREZA E AMALDIÇOADA PELO HOMEM

As reservas naturais da África fazem-no em um continente muito atraente para os países dependentes de matérias-primas, exemplo a China e os Estados Unidos. Nos últimos anos, os EUA produziram uma ofensiva “comercial, diplomática e militar” com o objectivo de aumentar sua influência no continente.

A estratégia tem dois escopos: (1) garantir o acesso às fontes de energia; (2) assegurar, militarmente, as vias de transporte, permitindo a exportação das riquezas naturais.

Washington depende das matérias-primas fornecidas pela África, como o manganês (para produção de aço) o cobalto e o cromo (para as ligas, sobretudo na Aeronáutica), o ouro, o antimônio, o flúor e os diamantes industriais.

Zâmbia e Zaire têm metade do cobalto do planeta; 98% das reservas mundiais de cromo estão no Zimbábue e na África do Sul, tal como concentram 90% das reservas de metais da platina.

Mas o petróleo é a grande questão. A África Subsaariana produz mais de 4bilhões de barris por dia. A Nigéria é o principal produtor africano, seguido por Angola. O Sudão passou a exportar quando conseguiu um acordo de paz que encerrou mais de 40 anos de conflito no sul do país. E a Guiné Equatorial, com reservas recém- descobertas sob seu litoral, pode se tornar até 2020 o terceiro produtor africano de petróleo bruto.


Calcula-se que, nos próximos dez anos a produção petrolífera da África Subsaariana dobre, atingindo 10 milhões de barris ao dia. Durante esse período, o continente deve-se tornar depois do Oriente Médio, a segunda maior fonte de petróleo dos Estados Unidos. Atualmente, os Norte-americanos importam 25% do petróleo região. 

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

O IMPACTO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO NO CRESCIMENTO DA "IURD"


Autor: DANIEL A. NGUETSE - Estudante de Jornalismo ECA-UEM
O CRESCIMENTO das igrejas na sociedade moçambicana, sobretudo na cidade de Maputo, é um fenómeno incontestável. Deste fenomenal crescimento das igrejas cita-se a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). Esta, na sua expansão transnacional, estabeleceu-se em Moçambique nos primórdios da década de 90 do século XX, porém, regista uma expansão nos bairros da capital que superou as igrejas protestantes seculares. Em contrapartida, as actividades da IURD são severamente criticadas, mas em paralelo regista-se um crescimento surpreendente em relação ao número de locais de cultos e de crentes. Portanto, este aparente paradoxo levou-me a pensar sobre os factores que podem explicar o crescimento da IURD. Sendo estudante duma escola de comunicação, interessou-me analisar o papel dos meios de comunicação ao serviço desta igreja.

É notória a importância atribuída aos meios de comunicação na Universal. A IURD tem emissores de televisão e de rádio, um jornal de publicação mensal e um portal na Internet, colocando a igreja para o mundo. Nos seus primeiros anos em Moçambique, antes da aquisição da Rede Miramar, tinha um espaço de antena na RTK e, em 1998, comprou a Rede Miramar.

É verdade que depois da compra da Miramar verificou-se um aumento de templos da IURD na cidade-capital, mas isso não pode ser suficiente para explicar este fenómeno, olhando apenas no papel dos meios de comunicação, por duas razões. 1) quando a IURD estabeleceu-se em Moçambique, no mesmo período também, estabeleceram-se outras igrejas de origem brasileira, o caso da “Pentescostal Deus é Amor” e outras, que divulgavam suas mensagens nas mesmas condições. Entretanto, hoje praticamente já não existe; 2) actualmente, existem algumas igrejas cristãs e muçulmanas com canais televisivos, porém não tem a expansão e aderência que a IURD regista. Olhando este facto, é suficiente para concluir que a “Universal” tem uma peculiaridade.

Nos canais da IURD são frequentes as imagens de cenas de terrorismo e violência aliadas ao aumento de desemprego. Concebe-se o mundo como um campo de batalha que se expressa através da televisão. O sofrimento metaforizado na bíblia não comove tão directamente os telespectadores e fiéis, tal como apresentam o relacionamento conjugal em crise expressa em cenas de discussão, choro e desespero etc. No entanto, ao contrário das telenovelas, os dramas veiculados pela IURD não apresentam um desfecho narrativo, mas propõe ao telespectador uma solução, caso se ele procure um templo. A interactividade desenvolve-se quando o fiel ou o espectador comove-se e identifica-se com o drama transmitido e vai em busca de uma solução em um templo próximo. Com base nessas exibições, busca-se oferecer ao telespectador um refúgio ou uma explicação para essa desordem. Esta seria a estratégia “problema-reacção-solução”. Apresenta-se um problema para causar certa reacção no público e oferece-se uma solução.

Assim sendo, na minha análise, aos meios de comunicação reservo um papel secundário no crescimento da IURD, pelas razões que já apresentei. Logicamente, este pode ser um instrumento de atracção de novos membros. Ainda que se considere que alguns crentes da IURD sejam atraídos pelos programas radiofónicos e televisivos, é indiscutível que se considere como relevantes os factores que favorecem a manutenção dos crentes, ou seja, o que a Universal oferece, certamente diferente, para que os crentes voltem no dia seguinte?


Portanto, os meios de comunicação ao serviço da IURD são apenas um mecanismo de divulgação, como acrescenta Campos, um messianismo sem uma agência de notícias não dispõe dos meios para atingir o seu fim. 

sábado, 24 de outubro de 2015

VOCÊ CONHECE OS SALÁRIOS MÍNIMOS DE MOÇAMBIQUE?

Veja o gráfico abaixo e conheça os salários mínimos, distribuídos em sectores, em vigor em moçambique desde o dia 1 de Abril de 2015 até 31 de Março de 2016.


sexta-feira, 23 de outubro de 2015

"JORNALISMO DE DADOS" - NOVO DESAFIO PARA OS JORNALISTAS

A prática do jornalismo tem sofrido grandes alterações a nível mundial com o advento das novas tecnologias. Introduzem-se novos conceitos e novos saberes. Por isso, aos jornalistas, requerem-se capacidades e conhecimentos diferentes. É preciso que o jornalista se deixe envolver neste mundo de novas ferramentas. É preciso não ser resistente e abrir-se rumo a aprendizagem de coisas que de facto enquadram-se no contexto em que vivemos.

Já ouviu falar de jornalismo de dados? É um tipo de jornalismo que lida com dados numéricos, pois tudo na vida pode ser traduzido em números. Um jornalista de dados não se preocupa em fazer discrições exageradas de um determinado facto. Ele é capaz de converter um mundo de informação em apenas números e a partir deles o leitor/ telespetador pode ter o conhecimento do fato de maneira rápida.

Veja a seguir o produto de uma Formação sobre o Jornalismo de Dados, do qual fiz parte, promovido pelo Centro de Estudos Interdisciplinares de Comunicação - CEC. O mapa a seguir traduz o crescimento da internet em África. Ponha o rato por cima de um país e conheça a percentagem do uso de internet em África.

produzido por: Rogério Marques Benedito Júnior

sábado, 3 de outubro de 2015

UM VERÃO SEM ÁGUA

A temperatura na cidade de Maputo tem sido muito quente. É Setembro e é verão. Neste período quem gosta de nadar numa boa praia aproveita. Toda gente sente muito calor e a demanda pela água potável aumentou significativamente. Bebemos Mais, tomamos banho Mais, Sujamos Mais e Lavamos Mais porque transpiramos Mais. Em fim, a o valor da água aumenta nesta época. 

Nem todos estão a ter esta sorte com o verão. Os residentes dos bairros Polana Caniço “A”, Maxaquene e outros, na cidade de Maputo, estão a passar por problemas de fornecimento de água há três dias. Quer dizer, nas suas torneiras não sai, nem uma gota sequer. É uma situação difícil, ou pelo menos seria, caso não fossem estes bairros (Polana e Maxaquene) vizinhos do campus da Universidade Eduardo Mondlane - UEM.
Nestes últimos dias a UEM tornou-se numa espécie de Salvador. Que tal se não fosse a UEM? Pergunta uma senhora de, aparentemente, cinquenta anos que, na altura, carregava dois potes de vinte litros cada numa carinha de mão. Já não dá para mais! Dizia um guarda do campus quando lhe pediam permissão de cartar a água. A situação poderá agravar-se.

Diz-se que a restrição no fornecimento de água deve-se ao facto das oscilações no fornecimento de energia elétrica que, também, arrasta-se há três dias. A empresa Águas da Região de Maputo (ARM) fez um apelo aos munícipes destas urbes a criarem reservas e racionalizarem o uso da água, até que a situação seja totalmente resolvida.
Pelo que sei, os bairros que citei acima são os únicos, na cidade de maputo, que albergam um grande número de habitantes. Neste conjunto encontram-se estudantes oriundos de diversos cantos do país. As reservas usadas por maior parte das pessoas somente aguentam até dois dias dado o agregado.

A entidade responsável pela água disse em um comunicado, no primeiro dia deste fenómeno, que estão a envidar esforços para minimizar o impacto desta escassez. O que seria minimizar o impacto? Por favor, deem-nos a água de volta!

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