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sexta-feira, 20 de maio de 2016

A ECONOMIA DE MOÇAMBIQUE PODE TER SIDO "ASSASSINADA"


Trecho do documentário Zeitgeist Addendum. John Perkins, ex-agente da CIA e autor do livro "Confissões de um Assassino Econômico", fala de como funciona a tática de guerra econômica usada para subjugar nações.

O que eles fazem é simples: Primeiro identificam um país em que haja recursos naturais por explorar, depois dão muitos empréstimos e finalmente assassinam a economia deste país colocando imposições e condições que lhes favorecem... VEJA NESTE VIDEO





sábado, 7 de maio de 2016

AGRICULTURA: NUNCA ESQUECE-LA!

O crescimento da economia moçambicana em 7 por cento no ano corrente previstos pelo Governo caiu por terra. Neste ano, de acordo com a ECONOMIST INTELLIGENCE UNIT a nossa economia poderá crescer apenas 4,8 por cento, o mais baixo crescimento dos últimos 15 anos.

A mesma fonte argumenta que a taxa de crescimento da economia moçambicana está a baixar desde o ano passado e garante que esta tendência irá manter-se ao longo dos próximos anos, sobretudo devido a problemas no sector da agricultura.

Onde é que está o debate sobre a agricultura? Esquecemos o seu contributo para a nossa economia? Ou as descobertas dos novos recursos minerais tornaram-nos cegos relativamente às questões agrícolas? Por favor, lembremo-nos que, quase metade do território moçambicano (45%) tem potencial para a prática da agricultura, todavia 80% da agricultura praticada é de subsistência.

É certo de que os recursos minerais recém-descobertos vão desempenhar um papel importantíssimo para o crescimento da nossa economia. Mas é preciso acautelarmos as paixões para não nos cegarmos e deixarmos para o segundo plano outros sectores importantes. Pelo menos, neste momento em que moçambique só poderá exportar, por exemplo, o gás natural a partir de 2021 convém não relegar ao esquecimento a agricultura, sector em que maior parte dos moçambicanos (cerca de 68%) trabalha.

Sabemos que os trabalhadores deste sector é que inegavelmente podem garantir a segurança alimentar e o aumento da exportação e a sua consequente redução das importações. Mas estes continuam a ser os que auferem os piores ordenados no nosso país e, de forma recorrente, recebem os menores “aumentos”. No ano passado tiveram um “aumento” de 5,74% e este ano só terão 3,61%.

Se o país quiser crescer economicamente e garantir bem-estar para todos os moçambicanos deve investir na agricultura, porque esta tem o potencial para impulsionar o desenvolvimento de outros sectores. Até porque, a economista Luísa Diogo diz que investir na agricultura significa desenvolver melhores sistemas de água, da rede de estradas, de comunicações, educação, saúde e das próprias políticas agrárias que lhe são aplicadas.


É possível que moçambique seja um actor importante no sector agrário local, regional e internacional. É possível não depender dos outros para termos tomate, cebola, mandioca, etc. É possível garantirmos a segurança alimentar para os nossos irmãos. É possível exportarmos mais e importarmos menos. Sou optimista, mas é preciso haver do vosso lado um compromisso sério e sair desta zona de conforto que nos afunda cada vez mais.

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