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terça-feira, 31 de julho de 2018

Empregado ou empreendedor: O que preferes?


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-> Moçambique é um país abençoado. Temos recursos de diveresas especies: É um país abençoado porque ainda oferece muitos nichos de fazer negócio e sobreviver. É abençoado também por ter jovens, como a sua população maioritária, isto é, 34% da nossa população é jovem. O que quer dizer que somos um país com muita força para vencer quaisquer obstáculos.

-> O governo moçambicano tem estado empenhado em oferecer uma educação aos jovens que se equadre dentro das necessidades do mercado de trabalho. Pode ser visto, parcialmente, através das frequentes mudanças do currículo e do volume de investimento no sector de educação: em 1999, 12% do orçamento do estado estava voltado para o sector de educação. Em 2011 o país foi considerado como um dos que mais investe no sector da educação a nível da África. Em 2015, 19% do valor do orçamento investia a educação. Em 2017, 18% do orçamento era para o sector da educação.

->Embora este esforço, a taxa de analfabetismo continua a ser alta em Moçambique. E isto é agravado ainda mais pelo crescimento populacional. Éramos 18 milhões em 2000 e a taxa de analfabetismo era de 56%. Hoje, em 2018, somos mais de 29 milhões e a taxa de analfabetismo é de 48%, o que em termos reais não apresenta qualquer descida.

-> Temos mais de 28 milhões de pessoas. Deste total, 34% são jovens. A taxa média do desemprego em moçambique de acordo com o último boletim de trabalho é de 25,3%. E os que são mais afetados por esta taxa de desemprego são os próprios jovens com uma taxa de desemprego a rondar nos 43%.

->Segundo o Boletim Informativo de Mercado de Trabalho, a taxa de Emprego em Moçambique decresce em função do grau de escolaridade, sendo 75,8% para “nenhum nível de escolaridade” e 48,3% para pessoas com “Ensino Secundário e mais”. Este cenário encontra explicação no facto de a economia do país depender, essencialmente, da agricultura cuja força de trabalho caracteriza-se por baixo nível de escolaridade ocupando 74,6% das pessoas com “ Ensino primário do 1º Grau”.

-> O estado já foi no passado um dos maiores empregadores. Mas hoje não se pode dizer o mesmo. Por isso meus caros amigos. Eu gostaria de convidar-vos a pensar “fora da caixa”, colocando-lhes algumas perguntas:

ALGUMAS PERGUNTAS DE REFLEXÃO
-> O que você quer ser?
-> O que você está a fazer hoje para ser o que deseja?
-> Como é está a gerir o seu tempo?
-> Você gosta de ler?
-> Sobre que assuntos lê com frequência?
-> Quem é o seu ídolo/referência?

Lembra-te. O futuro, pertence àqueles que se preparam hoje. Por isso prepare-te!

sexta-feira, 20 de abril de 2018

SERÁ O NOSSO EMPREGADO SUBSERVIENTE?

Está na moda empregarmos pessoas subservientes mesmo quando comprovada a sua tamanha incompetência. Nós outros criticamos e perguntamos: "com tanta gente capaz de ocupar a função, foi-nos colocar este?". Só quero recordar que esta prática é um exercício básico para a manutenção e "abuso" do poder. Ou seja, um empregado com pensamentos próprios e orientado ao profissionalismo pode chegar a ser "ameaça" para o empregador. Aqui, a qualidade do empregador é crucial, pois, quanto mais medíocre for, mais subservientes quer ter.
O povo quer um empregado subserviente ou um com alto sentido de autonomia, pertença e profissionalismo? A nossa escolha do tipo de empregado vai revelar que raio de "patrões somos nós".
PS. Não sou apologista da incompetência

segunda-feira, 16 de abril de 2018

IGUALDADE: Uma utopia que só a morte supera

A vida dá-nos, muitas vezes, dois extremos. Ali ou aqui. No urbano ou no rural. Pobre ou Rico. Branco ou Negro. Alto ou baixo. Homem ou Mulher... são extremos que para mim complicam a ideia de igualdade. A discussão sócio-político do conceito adiciona-lhe mais um termo: “oportunidade” ficando, portanto, “igualdade de oportunidade”. Ainda assim, basta olhar para aqueles extremos que nos dividem para começar a questionar, também, a ideia de “igualdade de oportunidades”.
É uma agenda que foi incluída nas nossas lutas graças aos ventos franceses. É bonito quando ouço alguém a dizer que luta para garantir maior “igualdade de oportunidades”. Esta causa está, quase sempre, relacionada a ideia de “gênero” que, por sua vez, segmenta a sua atenção à “mulher” como que o elo mais fraco, que precisa de ser empoderada para, por si, conquistar e exercer a ocupação de espaços (?).
Quem nunca, depois de ter ficado a vida toda na zona urbana, reclamou das ausências de certos recursos quando viaja à uma zona rural? Quem nunca, com o seu conhecimento comprovado, chumbou a uma vaga por ser negro ou não ter tido dinheiro para “comprar a vaga”? Quem nunca, pela sua condição física, foi limitado a aceder alguns serviços? Quem nunca, pela sua indumentária pobre, lhe foi violado um direito?
Será que existem diferentes níveis de igualdade do qual defendemos? Será que, por viver na zona rural, por exemplo, devo merecer uma educação pobre, um hospital pobre, vias de acesso pobres, etc.? Será que, por ser mulher e viver na zona rural, estou condenada a ser uma eterna agricultora? Como falar em igualdade se a sociedade, ela própria, já estratifica as camadas sociais: os pobres, a classe média e a classe alta? A sociedade ainda vinca-se de limitar os recursos em função da classe social do indivíduo, isto é, dá ao pobre o que é para o pobre, ao médio o que é para o médio, ao rico o que é para o rico.
Como é que os pobres podem transitar à camada de “ricos”? Quando é que a sociedade será feita apenas de ricos? (risos). Defende-se, e eu também, que a educação é o factor determinante para a ascensão socioeconómico do indivíduo. Um fator que pode conduzir-nos à mudança da situação de pobreza que nos limita e agudiza a nossa desigualdade. Só não sei se é com o tipo de educação que vejo que, de facto, se vai mudar o cenário...
PS: Estou só a pensar alto... só a pensar




Rogério Marques Júnior

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