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sexta-feira, 20 de abril de 2018

SERÁ O NOSSO EMPREGADO SUBSERVIENTE?

Está na moda empregarmos pessoas subservientes mesmo quando comprovada a sua tamanha incompetência. Nós outros criticamos e perguntamos: "com tanta gente capaz de ocupar a função, foi-nos colocar este?". Só quero recordar que esta prática é um exercício básico para a manutenção e "abuso" do poder. Ou seja, um empregado com pensamentos próprios e orientado ao profissionalismo pode chegar a ser "ameaça" para o empregador. Aqui, a qualidade do empregador é crucial, pois, quanto mais medíocre for, mais subservientes quer ter.
O povo quer um empregado subserviente ou um com alto sentido de autonomia, pertença e profissionalismo? A nossa escolha do tipo de empregado vai revelar que raio de "patrões somos nós".
PS. Não sou apologista da incompetência

segunda-feira, 16 de abril de 2018

IGUALDADE: Uma utopia que só a morte supera

A vida dá-nos, muitas vezes, dois extremos. Ali ou aqui. No urbano ou no rural. Pobre ou Rico. Branco ou Negro. Alto ou baixo. Homem ou Mulher... são extremos que para mim complicam a ideia de igualdade. A discussão sócio-político do conceito adiciona-lhe mais um termo: “oportunidade” ficando, portanto, “igualdade de oportunidade”. Ainda assim, basta olhar para aqueles extremos que nos dividem para começar a questionar, também, a ideia de “igualdade de oportunidades”.
É uma agenda que foi incluída nas nossas lutas graças aos ventos franceses. É bonito quando ouço alguém a dizer que luta para garantir maior “igualdade de oportunidades”. Esta causa está, quase sempre, relacionada a ideia de “gênero” que, por sua vez, segmenta a sua atenção à “mulher” como que o elo mais fraco, que precisa de ser empoderada para, por si, conquistar e exercer a ocupação de espaços (?).
Quem nunca, depois de ter ficado a vida toda na zona urbana, reclamou das ausências de certos recursos quando viaja à uma zona rural? Quem nunca, com o seu conhecimento comprovado, chumbou a uma vaga por ser negro ou não ter tido dinheiro para “comprar a vaga”? Quem nunca, pela sua condição física, foi limitado a aceder alguns serviços? Quem nunca, pela sua indumentária pobre, lhe foi violado um direito?
Será que existem diferentes níveis de igualdade do qual defendemos? Será que, por viver na zona rural, por exemplo, devo merecer uma educação pobre, um hospital pobre, vias de acesso pobres, etc.? Será que, por ser mulher e viver na zona rural, estou condenada a ser uma eterna agricultora? Como falar em igualdade se a sociedade, ela própria, já estratifica as camadas sociais: os pobres, a classe média e a classe alta? A sociedade ainda vinca-se de limitar os recursos em função da classe social do indivíduo, isto é, dá ao pobre o que é para o pobre, ao médio o que é para o médio, ao rico o que é para o rico.
Como é que os pobres podem transitar à camada de “ricos”? Quando é que a sociedade será feita apenas de ricos? (risos). Defende-se, e eu também, que a educação é o factor determinante para a ascensão socioeconómico do indivíduo. Um fator que pode conduzir-nos à mudança da situação de pobreza que nos limita e agudiza a nossa desigualdade. Só não sei se é com o tipo de educação que vejo que, de facto, se vai mudar o cenário...
PS: Estou só a pensar alto... só a pensar




Rogério Marques Júnior

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